O fluxo de caixa é uma ferramenta contábil que possibilita acompanhar as finanças, os investimentos e os rendimentos. Ele registra todas as entradas e saídas financeiras do caixa de uma empresa.
Esse parece ser um processo simples, mas é muito importante e permite o rastreio dos gastos e a projeção de lucros em um determinado período.
Em outras palavras, o fluxo de caixa é um registro de tudo o que acontece no setor financeiro do estabelecimento.
Quais são os seus principais tipos?
Você sabia que existem diferentes fluxos de caixa? Cada um deles tem características e objetivos únicos, portanto, é essencial conhecê-los, a fim de utilizá-los corretamente. Veja uma lista com os exemplos mais importantes:
Fluxo de caixa direto
Metodologia mais utilizada no mercado, pois considera a forma bruta das operações financeiras, ignorando qualquer desconto.
As entradas e saídas são organizadas em categorias que condizem com as atividades da gestão.
O fluxo de caixa direto fornece informações diariamente, exigindo maior empenho e tempo da equipe de trabalho.
Fluxo de caixa indireto
Essa técnica se difere da anterior, pois utiliza o balanço patrimonial para considerar a variação de ativos em um período.
Assim sendo, a gestão contabiliza o lucro de um determinado intervalo e o reajusta a partir da amortização e depreciação.
No final das contas, chega-se ao montante registrado no Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE).
Saiba que esse documento é utilizado por contadores para descobrir se a empresa teve lucro ou prejuízo também.
Fluxo de caixa projetado
Em resumo, o fluxo de caixa projetado não utiliza os valores que já foram acrescentados ou removidos do orçamento. Na verdade, ele tem o objetivo de prever receitas e gastos. Desse modo, é possível preparar o orçamento para pagar as despesas e garantir o respeito aos prazos.
Acompanhe o fluxo de caixa projetado constantemente e nunca seja pego de surpresa em sua rotina.
Fluxo de caixa operacional
Essa modalidade de fluxo de caixa levanta os gastos e as receitas operacionais, ou seja, todas as movimentações financeiras necessárias para o funcionamento da empresa, como a folha salarial e o abastecimento e manutenção do estoque.
Não se deve, por exemplo, contabilizar os investimentos nem o pagamento de impostos e taxas.
Fonte: E-notas